segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Reflexão Interdisciplinar

Já escrevi isso uma outra vez, mas é que como percebi isso novamente neste semestre,e volto a repetir que acho incrível a organização das disciplinas, a forma que uma liga-se a outra, por exemplo, em Didática, aprendemos sobre o planejamento, a sua função, sua importância, o que será aplicado para EJA, Linguagem e Libras. Assim como os surdos construíram sua história, buscaram seu espaço, os adultos e jovens através do EJA, também como a criança que aprende uma letrinha a cada dia que associa uma gravura a uma escrita, e a nós que a cada final de semestre percebemos o quanto aprendemos, o quanto nos tornamos melhores, o quanto também nos esforçamos, nos sentimos mais capacitados para enfrentar os desafios. O workshop é o fechamento, a conclusão, a nossa resposta para nossas investigações e assim vamos caminhando RUMO A FORMATURA...
Os Projetos de Aprendizagem são o nosso grande desafio para o próximo semestre, e que bom que estamos realizando as versões de como pensamos que possa ser feito, considero muito importante que os avaliadores pudessem até estar mais perto de nós nesses momentos, pois acredito que algumas idéias, sugestões, necessitarão de adaptações de acordo com a faixa etária que iremos trabalhar, por exemplo acho interessante a idéia de PA em grupos a fim de contentar várias questões de investigação, mas na Educação Infantil, devido a falta de autonomia dos alunos acho difícil de ser realizado, de coordenar vários grupos ao mesmo tempo, de acompanhar o andamento, de encontrar estratégias se um grupo acabar antes, além de tudo é muito assunto para o professor organizar, mas o futuro nos dirá, tudo é possivel com força de vontade e criatividade.

Portifólios, Blogs...

Como aprendemos em cada final de semestre e como vemos o quanto temos que melhorar. Analisando o blog de outro colega é que é possível ver isso, mas cada blog representa a pessoa como ela é, e como aprende e expressa seu aprendizado, por exemplo, gosto de escrever reflexões, relatos, já não gosto de por fotos, outros blogs têm muitas fotos, poucos textos, mas o importante é que fica claro em todos os blogs o quanto estamos crescendo como profissionais, esse final de semestre é uma auto-avaliação, uma reflexão em torno de nós mesmos.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Conclusões de EJA

Após a realização do poster e análise das entrevistas com os professores pude observar, refletir e fiquei muito surpresa com a realidade dos alunos, assim como as dificuldades enfrentadas pelos profesores. Paulo Freire nos deixou um legado sobre a educação de jovens e adultos, a forma humana como sugeria que fosse essa educação, mas com certeza uma nova e mais difícil realidade se apresenta como nosso desafio, pois como vimos, a realidade mais difícil é a dos jovens defasados que buscam o Eja não por seu próprio interesse e conscientização, mas sim por imposição do conselho tutelar e ainda alguns desses jovens são usuários ou traficantes de drogas, trazendo situações complicadas para sala de aula.É cada vez mais o professor tem desafios a sua frente e busca e entusiasmo para contribuir com um mundo melhor...

Avaliação

Lendo o texto sobre avaliação refleti sobre a avaliação em diferentes situações da minha vida, como aluna, como professora e como mãe.Lembro que como aluna era daquelas que se preocupava demais, ficava tensa antes das provas, e decorava tudo, tirava notas altas. Como professora aprendi que isso não é aprender, e sim decorar sem ter-se uma aprendizagem significativa. Sinto -me bem na Educaçaõ Infantil por não ter que dar notas, o Ensino Fundamental, nos exige isso , mas se fosse atuar no Fundamental tentaria evitar a palavra prova aos meus alunos. Como mãe acompanhei a alguns dias a tensão de meu filho(7 anos) em relação as provas, e inclusive veio anotado no caderno o dia das provas e exigia a assinatura do responsável, aí novamente me questionei, critiquei e vejo o quanto ainda temos que renovar a educação, a avaliação, pois as mudanças acontecem de uma forma muito lenta.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

“ É projeto porque se compromete com um desejo (aquele que dá sentido á vida de um pai ou professor: promover o desenvolvimento de
seu filho, aluno) e argumenta a favor dele. Porque luta por ele. Não de-
sanima. E se um caminho tornou-se difícil ou impossível, busca outros.
Porque se não pôde fazer tudo que foi “previsto” no desejo, realizou o
que foi possível e necessário fazer em nome dele. Porque na realidade
de suas aulas sempre estiveram presentes a realidade de suas intenções
ou compromissos pedagógicos”.
César Cool

Projetos de Trabalho: desafiadores e positivos

Os projetos de trabalho tem a finalidade da aprendizagem significativa e globalizada, assim como não são uma resposta absoluta e sim tem a função de proporcionar uma evolução no trabalho discente e docente, pois faz com que alunos e professores busquem soluções para diversos problemas que estão globalizados, pois o projeto não foca uma só disciplina, além disso professores e alunos são agentes do processo de ensino, o professor passa a pesquisar, a descobrir, a aprender, este desafio torna-se prazeroso, pois às vezes os alunos argumentam sobre um tema ou questão que o professor não sabe.
Um grande desafio após ter o assunto a ser trabalhado é a organização dos conteúdos, mas também sabemos que os projetos de trabalham nos proporcionam uma organização mais aberta e flexível dos conteúdos escolares.
Os projetos de trabalho tornam-se contagiantes, pois os alunos comentam em casa o que aprenderam, assim como podem ser realizados cartazes de porta sobre o aprendizado do projeto para que a comunidade escolar e as famílias auxiliem, pois também tem esse objetivo. Em 2007 realizei um projeto sobre a água onde os pais responderam a pesquisa sobre o uso racionado da água, as fichas de pesquisas foram expostas e realizamos um gráfico sobre as medidas adotadas para utilizar a água de forma consciente.
Enfim os projetos de trabalho são positivos por serem desafiadores.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Eseu Nome é Jonas

Com o filme pude sanar algumas dúvidas a respeito da cultura surda, comparar como era antigamente, compreendi que havia muitas teorias sobre o assunto, por isso alguns surdos hoje lêem lábios, porque existiam teorias de incentivo a fala, mesmo que isso fosse mais difícil, também percebe-se através do filme que estes não pareciam felizes. Assim também entendi um pouco mais da cultura surda, pois nas cenas finais, a personagem Janny (mãe de Jonas) se encontra com várias pessoas surdas que usam a língua de sinais e demonstram ser muito felizes, o que também torna-se a solução para a vida de Jonas.
Emocionei-me várias vezes durante o filme, principalmente quando o personagem Jonas não era compreendido, quando expressava sentimentos de raiva ou medo. O bom é que no final ele mesmo pode compreender muitos fatos de sua vida, inclusive a morte de seu avô que tanto gostava.
Um fato que gostaria de comentar é sobre o final do filme, sem legenda, foi o que mais chamou a atenção entre as colegas que conversei, pois pensamos que foi proposital para nos sentirmos, nos colocarmos no lugar de alguém que não escuta, assim me senti, e ainda comentei que os primeiro sentimentos que nos despertam é a exclusão e a raiva por não conseguirmos participar do que está acontecendo.
Na atualidade percebo que o diagnóstico de crianças surdas já vem na faixa etária até os dois anos de idade, o primeiro passo dos pais é procurar cirurgias de reparação ou cura, aparelhos auditivos, e então orientados por alguém (médico, professor, fonoaudióloga) é que procuram uma escola para deficientes auditivos e iniciam a fase de aceitação, enfrentam também o preconceito, mas penso que já diminuiu bastante, inclusive os ouvintes sentem-se envergonhados por não saber LIBRAS.
Enfim, considero que o mais importante nessas situações é o trabalho com os sentimentos, sentimentos de carinho, aceitação, vontade de buscar, de lutar. Estar em interação com outras pessoas a fim de nos relacionamentos encontrarem os meios para tornar melhor a vida de todos.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

“ Um dia na ponte nascia um monte de árvores, e o lobo mau apareceu e disse para a Chapeuzinho: Você tem doces, mas ela vendia flores. E o lobo mau foi na frente e comeu a vovozinha, os caçadores tiraram a vovozinha e ela (Chapeuzinho) comeu os doces e repartiu com a vovozinha e a vovozinha disse: Não vai pela floresta, vai pelo bosque, ela desobedeceu, mas todos viveram felizes para sempre.” (Vítor Gabriel, 4 anos)
Quando pedi que esta criança me contasse uma história ela disse que não lembrava nenhuma, então sugeri que inventasse uma e ela me questionou se podia ser uma história errada. Iniciou contando uma história sobre a ponte e as árvores mas percebi que recordou outra história, também notei que na verdade ele mesmo se sentia a personagem Chapeuzinho por identificar-se como criança quando relata que repartiram os doces e novamente quando fala que Chapeuzinho não obedeceu a vovó.
Como explica Maria Virgínia Gastaldi, formadora de professores do Instituto Avisa Lá, de São Paulo. "O pensar não se estrutura internamente, mas no momento da fala." Assim também aconteceu neste relato pois iniciou contando uma história e através da linguagem seu pensamento trouxe outra história e de acordo com sua expressão oral ainda criou e modificou partes da história que já havia escutado.Na faixa etária de 3 a 6 anos de idade a criança não premedita o que vai falar e sim a linguagem é que formula o pensamento e a narrativa é a sua primeira forma de expressão linguística pois se interessa pelas narrativas contadas pelos adultos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mais sobre PAS

Sou suspeita em falar sobre PAS, porque ADORO trabalhar assim, mas no começo, não foi fácil. A diretora trouxe o livro de Fernando Hernandez, achei muito complicado, fazíamos reuniões tipo capacitações sobre projetos. Até que construiu-se 10 passos para aplicar o PA, esses dez passos também aprendi em um seminário na FACCAT com a Emília Cypriano. No seminário ela passou os dez passos e mostrou a filmagem da elaboração de um projeto de uma professora gestante, onde os alunos fizeram o projeto em relação a gravidez da professora.
Meu primeiro projeto foi sobre PIPAS mas hoje quando analiso vejo que só parti de um tema interessante e fui para dúvidas e certezas, lembro que quando voltei das férias perguntei aos alunos se queriam aprender outra coisa, pois achei que já tínhamos descoberto muitas coisas e eles disseram que não, que ainda faltava saber e fazer muitas outras coisas sobre pipas. Enfim o projeto foi muito marcante. No segundo a diretora estava junto e percebi como ainda tinha muito a aprender pois escutei os alunos e queria eu inventar o título do projeto já que alguns falaram em flores outros em animais, sugeri que fizéssemos um projeto sobre a natureza. Não é assim agora cada grupo poderia argumentar para escolhermos um projeto e no Ensino Fundamental, Médio ou Superior cada grupo pode fazer o seu projeto mas na Educação Infantil como o professor coordena é melhor ter um por turma. Então, a caminhada é longa não é no primeiro que vai dar certo, também as formas de fazê-lo acontecer devem ser adaptadas a faixa etária da turma, a listagem de conteúdos, a realidade da turma, sempre tirando um tempinho para escutar os alunos, valorizar suas colocações, e lembrando que o projeto deve ir além...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

PA

Considero muito importante o debate sobre as teses do PA, assim podemos expressar o que pensamos sobre seu processo, sua aplicação, e os professores também têm a oportunidade de analisar o que já sabemos e o que podemos aprender sobre projetos afim de aperfeiçoarmos o conhecimento sobre PAS.

Libras

Gostei muito da aula de Libras, já tive contato com alunos surdos, trabalhei em uma escola que também tinha a APADA em seu prédio e meus alunos tinham aula de Libras com um professor surdo, fazia as aulas junto mas confesso que me esqueci muito, pois não pratiquei mais. Até ganhei meu sinal. Acho importante termos essa disciplina e que bom que este campo está se abrangendo, assim todas pessoas podem conhecer e saber mais sobre a Língua de Sinais.

Um pouco de EJA

O Brasil se constitui de muitos tipos que o habitam e o constituem “ oficial e real, o tradicional e o moderno, capital e interior, urbano e rural, cosmopolita e provinciano, litoral e sertão” e na visão educacional temos os “letrados e iletrados e alfabetizados e analfabetos”. Devido as consequências do passado e a evasão escolar, institui-se a EJA que “é uma categoria organizacional constante da estrutura da educação nacional, com finalidades e funções específicas e representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e leitura”, assim justifica-se um dos principais objetivos da EJA, reparar essa realidade no contexto social e histórico visando uma igualdade de direitos, uma inserção a atividades sociais, assim como pensa-se em uma pedagogia voltada somente a EJA não somente com a finalidade de alfabetizar mas sim introduzir uma educação continuada a pessoas que já têm experiência de vida.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Falar, ler, escrever...

Observando o cotidiano escolar e convivendo com diferentes pessoas de diferentes idades percebo que a maioria das pessoas tem um jeito para falar escrever e ler, poucos lêem, alguns escrevem bem, mas ao falar nem sempre respeitamos a língua portuguesa, sua gramática. Também existem as escritas formais e informais, assim como falas formais e informais, se nos organizamos para escrever para um trabalho, utilizamos a gramática, tentamos corrigir a ortografia, para uma apresentação de trabalho também escrevemos antes, até decoramos o que falar preocupados em “fazer bonito”. Além disso encontramos as pessoas letradas e as alfabetizadas, hoje muitos apenas sabem ler e escrever mas não se interessam pela leitura de uma reportagem sobre o que acontece no mundo e uma pessoa letrada ás vezes lê e sai comentando, dividindo a informação adquirida pelo seu próprio interesse.
Mas enfim, analisando a leitura, escrita e oralidade no contexto escolar, vejo que a forma de avaliar o aluno ainda é o maior contraste, pois nem sempre é oferecido ao educando falar, ler ou escrever sobre um assunto de seu interesse, um assunto que ele possa buscar, pesquisar sinta entusiasmo para aperfeiçoar essas aptidões. A oportunidade de uma maior flexibilidade poderia tornar possível um melhor aprendizado em relação a leitura e escrita.

Comênio

Destaco do índice da didática Magna as seguintes idéias de Comênio: COMÊNIO, João Amós. Didácta Magna: tratado da arte de ensinar tudo a todos. 4. ed. Lisboa: FundaçãoCalouste Gulbenkian, 1996. 525 p. “O homem é a mais alta, a mais absoluta e a mais excelente das criaturas. As escolas podem ser reformadas. Fundamentos para ensinar e aprender com facilidade. Esses elementos são os que acredito encontrar em minha prática pedagógica, pois o princípio de se ensinar é acreditar no homem, acreditar no ser humano; outro ponto que Comênio já analisava è que as escolas podem ser reformadas, depois de tanto tempo eu já diria devem ser reformadas e devemos buscar uma metodologia em que se ensine e se aprenda com facilidade, não um ensino sem prazer, sem entusiasmo, por isso acredito estar nessa busca, pois na Educação Infantil, ensinamos e aprendemos sem cobrança, aprendemos brincando e aprendemos para sempre não só para uma específiva prova.
Concluindo, ainda no meu contexto de trabalho vejo que tenho a oportunidade de respeitar o ritmo de cada aluno, ensinar gradativamente, com alguns alunos o relacionamento sempre tem maiores dificuldades, mas primo por isso, porque uma boa relação professor/aluno facilita o aprendizado, assim como consigo oferecer através dos Projetos de Aprendizagem um ensino que torne o aluno um pesquisador que vai em busca do que quer aprender.

Autonomia e Criatividade

De acordo com a faixa etária que trabalho (3 ANOS) ofereço atividades como jogo simbólico, desenhos livre com vários materiais, porém não gosto de oferecer desenho pronto para pintarem, também atividades de expressão corporal, como trazer um banco ou colchão para a sala e pedir que cada criança invente um jeito de passar pelo banco ou colchão. Na Educação Infantil vejo que ainda é possível se pintar uma flor colorida, um mar rosa, uma árvore azul e um céu preto, e mais incrível ainda explicar desenhos sem formas definidas, o que é fantástico.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Entre os muros da escola

O filme Entre os muros da escola, passa-se na França, a maioria das cenas apresenta uma turma de alunos entre 16/17 anos, na sala tem várias etnias. Representa a realidade mesmo, isso que gostei, mostra um professor que acima de tudo é humano, como todos, erram e acertam, expressam suas opiniões e sofrem as consequências por isso, assim como no filme os alunos também tinham o direito de se expressar e isso gerava atritos, pensamentos e opiniões diferentes, julgamento das atitudes e comportamento. A faixa etária que trabalho é bem diferente e aqui no sul ou propriamente em Sapiranga não temos alunos de diferentes etnias, pois a raça predominante é o branco, porém mesmo através de gravuras ou filmes ressalto a importância de expormos a realidades aos nossos alunos para que desde pequenos aprendam a conviver com as diferenças e respeitar a todos independente de cor, raça, situação social.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mais reflexões

Ainda acrescentaria um fato que ocorreu essa semana, sobre meu estudo de caso, sobre Educação Especial, a importância do interesse familiar e da relação entre família e escola.
Na Zero Hora saiu uma reportagem sobre Autismo Infantil, havia um depoimento de uma mãe sobre seu filho, quem trouxe a reportagem para a escola foi a mãe de meu aluno, com diagnóstico de autismo, e nos falou que como o P. era parecido com aquele menino da reportagem, falou que tinha vontade de participar de algum grupo de mães com problemas especiais, nos comprometemos de enviar pesquisas e leituras para ela, e tem um site muito interessante na própria zero hora http://www.zerohora.com/meufilho

terça-feira, 23 de junho de 2009

Nossos Índios

Há um tempo atrás quando falávamos em descobrimento do Brasil nem era citado o nome dos índios e lembrávamos deles no dia 19 apenas pintando a cara com tinta têmpera, confeccionando cocares e fazendo cruzadinhas sobre o local onde moravam (oca) do que viviam (caça e pesca) e fina lizava-se o assunto.
Percebo que hoje esse contexto já está se modificando, eu pessoalmente não enfatizo Pedro Álvares Cabral, e tento mostrar que na verdade os portugueses invadiram a terra dos índios. A cultura do índio foi menosprezada, sofreu escravidão, repressão, aprendeu outra cultura de forma forçada, o que fez o índio sentir vergonha da sua própria cultura, de negar-se a ser índio, não tinha mais auto-estima.
Hoje felizmente nossos índios estão passando por um processo chamado etnogênese, que busca novamente o orgulho de ser índio, que recupera suas tradições, incentiva a auto-estima indígena. Além disso estabelece a política pan-indígena que encerra as guerras entre tribos indígenas, e passam a viver como amigos, parentes. As novas gerações também têm noção da importância de acompanhar a “modernidade”, porém valorizando sua história, sua tradição. Sabe-se de índios que já estão cursando o ensino superior e por coincidência a faculdade que têm preferência é a medicina. Nós mesmos muitas vezes já buscamos a “medicina indígena” através de chás e receitas para diversas doenças.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Estudo de caso

O estudo de caso nos permite rever a inclusão que deve acontecer de dentro para fora e não simplesmente o aluno ser colocado na escola. Ao observarmos e interagirmos com nossa criança que foi o estudo de caso aprendemos a ter um olhar mais atento, diria até crítico, analisando e pesquisando a situação por diversos ângulos. Semana passada conversei bastante com um psicólogo sobre o caso que tenho na sala, infelizmente no local que procurei não há vagas para ele, o que dificulta a situação, o bom é que recebi auxílio, tentando compreender um pouco mais, porém na verdade percebo que nós professores mesmo sem ter o conhecimento devido fazemos o papel de psicólogos.Me interesso muito por esta área, e às vezes sentar e escutar a família da criança já contribui para uma melhora no desenvolvimento da criança e facilita a relação entre família e escola.

Tempo, tempo...

Mais um semestre está chegando ao final e dá um nó em nossas cabeças, datas para entregar, boletins para elaborar. Nós fazemos nosso tempo e nessas últimas duas semanas organização é fundamental, difícil mas fundamental, o melhor é sentarmos na frente do computado r ir pensando em tudo que queremos registrar, pois as aprendizagens são tantas que é difícil selecionar, desde o primeiro workshop tive a idéia que poderíamos ter a liberdade de escolher um assunto ou disciplina em que tivemos mais aprendizagem, mais atividades aplicadas com nossos alunos, o que seria mais significativo apresentarmos neste dia.

Sala de aula construtivista

Relacionando a ação realizada com a Pedagogia Interacionista destaco o que diz Paulo Freire: “ O professor além de ensinar, passa a aprender; e o aluno, além de aprender, passa a ensinar. Nessa relação, professor e alunos avançam no tempo.”
Portanto, para aprender e ensinar é preciso haver a troca de conhecimentos, a valorização do que o outro já sabe, de sua cultura, de sua realidade. Nessa Pedagogia há um conjunto, há uma relação entre professores e alunos, o professor traz materiais e prepara sua aula pensando no que vai significar para seu aluno e se está de acordo com sua realidade, se a atividade é apropriada para a faixa etária das crianças e se oportuniza a aprendizagem de acordo com o ritmo próprio de cada um Através de questionamentos o professor incentiva o aluno a pensar, refletir. Através da curiosidade o aluno busca, constrói o seu conhecimento.
Enfim nessa sala de aula o aprendizado se dá de forma prazerosa, há a descoberta, e a interação uns com os outros com o objetivo de aprender e desenvolver.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Inclusão

A cada estudo descobrimos novos tipos de deficiências e cada caso é diferente, cada deficiência tem seus casos raros e atípicos, tornando difícil um diagnóstico preciso, não existem regras, aprendemos na prática o que pode ser realizado, o que dá certo o que não dá. À partir dos textos e fórum fiz um levantamento de sugestões referentes a inclusão:
Diagnóstico;
Contato com profissionais;
Acompanhamenro da família;
Redução do número de alunos na sala de aula;
Atendimento especializado fora e dentro da escola, observando a criança no grupo;
Materiais didáticos;

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Continuação de projetos

A continuação de projetos nos faz uma auto análise, pois temos que nos reorganizar sobre o mesmo assunto avaliando o que aprendemos, o que ainda queremos aprender,nos questionar sobre novas certezas e dúvidas e buscar na realidade o que está acontecendo sobre aquele assunto.

Civilização?

O homem aprendeu a comunicar-se, a vestir-se, criou máquinas, fez grandes inventos, foi á Lua, sua intelectualidade aumenta a cada dia, e assim acha que saiu da barbárie e já é civilizado, porém deixa acontecer, se levar por outras situações que pode se considerar mais barbáries ainda, ás vezes até ridícula, é só nos perguntarmos; o que estamos fazendo com nosso planeta, que filhos queremos deixar para nosso mundo. É só lembrarmos que os recursos naturais são os mesmos de sempre, mas a população não. Temos a tecnologia e os inventos mas ainda não sabemos usar para praticar o bem de todos, o bem que beneficia a todos, que incentiva a transformação, novas atitudes que possam recuperar o mal que já fizemos.

Violência, Porquê?

Como já comentei em outras postagens ficamos atentos ao que acontece ao nosso redor que fale sobre os assuntos estudados na faculdade. No Jornal NH de Domingo 14/06/09 li uma reportagem sobre violência. Alguns dados me chamaram a atenção: São 680 mil sem escola, a maioria formada por crianças negras, indígenas, quilombolas, pobres sob risco de violência e exploração, e com deficiência. Ainda há cerca de 2,5 milhões de crianças e adolescentes menores de 15 anos trabalhando no Brasil.
O psiquiatra Jefferson José Rodrigues Escobar, especializado em infância e adolescência diz: "Com a abertura política passamos do tudo proibido para o tudo permitido, ou seja os pais abriram mão, ainda que involuntariamente da autoridade na formação dos filhos. E é justamente isso que precisa ser resgatado: colocar regras, impor limites e acompanhar com mais atenção o dia-a-dia das crianças."
Fernando Becker, professor titular da Faculdade de Educação da UFRGS e com doutorado em psicologia escolar diz que "a sociedade costuma se enganar sobre a função verdadeira da escola. O ensino formal esclarece, é continuidade de um processo que deve ser iniciado no núcleo da família. mas nem todos percebem isso. Há famílias que se eximem de ensinar coisas básicas aos filhos, como a forma de se portar na rua. A escola cabe apenas prover o indivíduo do conhecimento e da formação que a família não pode oferecer. Por outro lado Fernando explica que o professor deve exercer a autoridade do saber e não do poder. Em caso de violência por parte do aluno deve entregar o caso às autoridades.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Reflexão Interdisciplinar

É íncrivel como parece que tudo se une aos assuntos que estamos estudando, talvez porque a gente mesmo presta mais atenção. No Jornal Nacional um sociólogo estava opinando sobre as cotas raciais, sua opinião era favorável as cotas para todas as pessoas que não tivessem condições financeiras independente da cor. Na plenária que participei foram abordados muitos assuntos sobre deficiência, educação ambiental e um juiz também comentou sobre índios que estão na faculdade, cursando medicina, mas que enfrentam muito preconceito. Já crescemos muito, já aprimoramos nossas idéias, mudamos alguns conceitos e pré conceitos, porém ainda há muito que se estudar, evoluir e auxiliar cada um na luta pelos seus direitos, tanto como o negro, o deficiente, o índio, o pobre.
O bom do nosso aprendizado na faculdade é isso, estarmos conectados com a realidade, analisar a realidade, nos inserir nela e contribuir com as mudanças que devem acontecer.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

No texto de Arlete Aparecida Bertoldo Amaral, fala sobre a "visão patológica da pessoa que apresentava deficiência havendo exclusão, menosprezo na sociedade", sabemos que começou a se pensar diferente na década de 70, e de acordo com a nova LDB se pensou em educação inclusiva, ainda há muito que se fazer, mas já crescemos muito. O estudo de caso nos coloca frente a realidade e pode-se perceber que há casos muito complicados, deficiências raras, sem diagnóstico preciso, porém o importante e fico feliz com isso, é ver que as pessoas envolvidadas com a educação escolar dessas crianças, são pessoas comprometidas, que gostam do que fazem e favorecem uma inclusão destas pessoas na sociedade. Hoje em dia também já há um programa que insere o deficiente no mercado de trabalho, cada loja ou indústria deve ter deficientes contratados, então com essas novas ideias vamos modificando essa antiga visão.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ainda há muito que se construir, sobre Educação Especial, a lei deveria andar com a prática, mas infelizmente isso não acontece, pela experiência que tenho, a família e sua participação é essencial para o desenvolvimento da criança. Nas escolas a inclusão está acontecendo devido ao esforço e boa vontade de professores dedicados.
Como o texto do Antrologo Francês nos fez, pensar, refletir, argumentar, defender nossas opiniões, pensar sobre nossos princípios, desde o início gostei de contestar o pesquisador, tentar explicar porque não tomou uma atitude, não falou a verdade. O ser humano pode ser capaz de mudar opiniões, analisar os fatos com diversas versões.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Ao realizar o trabalho em power point da galeria de fotos, comecei a procurar fotos da família, pessoas que caracterizam minha mistura, pois tenho tios negros e brancos, minha irmã é bem mais clara que eu, todas essas diferenças me caracterizam, e no Brasil todo mundo é mais ou menos assim, derivamos de muitas raças, isso é, bom somos diferentes, já está na hora de todos se aceitarem, se orgulharem, independente da cor, e tratar tudo isso com naturalidade.
Analisando o que comentei no semestre anterior, sobre conhecimento, ensino e aprendizagem, pude perceber como mudamos nossas opiniões, assim crescemos, através do texto também pude refletir sobre as epistemologias, a que mais me identifiquei foi a da Pedagogia Relacional, onde aluno e professor buscam o aprendizado, o professor trabalha de acordo com a realidade do aluno.

quinta-feira, 19 de março de 2009

As aprendizagens com os projetos foram muito interessantes e mesmo nas férias continuei acompanhando as reportagens sobre o Rio dos Sinos, uma coisa muito boa que aconteceu foi a soltagem de mais peixes no rio e foi decretada a prisão do empresário Luís Ruphental por crime ambiental da mortande de peixes. Fiquei feliz em ver que a justiça está começando a ser aplicada nesta área.Já me inscrevi novamente no Projeto Dourado e semana que vem estaremos visitando e acompanhando as obras da estação de tratamento de esgoto de Sapiranga, tudo isso contribui para o nosso projeto e assim multiplicamos nossas aprendizagens no PEAD.