segunda-feira, 15 de junho de 2009

Violência, Porquê?

Como já comentei em outras postagens ficamos atentos ao que acontece ao nosso redor que fale sobre os assuntos estudados na faculdade. No Jornal NH de Domingo 14/06/09 li uma reportagem sobre violência. Alguns dados me chamaram a atenção: São 680 mil sem escola, a maioria formada por crianças negras, indígenas, quilombolas, pobres sob risco de violência e exploração, e com deficiência. Ainda há cerca de 2,5 milhões de crianças e adolescentes menores de 15 anos trabalhando no Brasil.
O psiquiatra Jefferson José Rodrigues Escobar, especializado em infância e adolescência diz: "Com a abertura política passamos do tudo proibido para o tudo permitido, ou seja os pais abriram mão, ainda que involuntariamente da autoridade na formação dos filhos. E é justamente isso que precisa ser resgatado: colocar regras, impor limites e acompanhar com mais atenção o dia-a-dia das crianças."
Fernando Becker, professor titular da Faculdade de Educação da UFRGS e com doutorado em psicologia escolar diz que "a sociedade costuma se enganar sobre a função verdadeira da escola. O ensino formal esclarece, é continuidade de um processo que deve ser iniciado no núcleo da família. mas nem todos percebem isso. Há famílias que se eximem de ensinar coisas básicas aos filhos, como a forma de se portar na rua. A escola cabe apenas prover o indivíduo do conhecimento e da formação que a família não pode oferecer. Por outro lado Fernando explica que o professor deve exercer a autoridade do saber e não do poder. Em caso de violência por parte do aluno deve entregar o caso às autoridades.

Um comentário:

sheilahahn disse...

Oi, Maribel!

Muito interessante a reportagem, mas nós como educadores podemos pensar, em como a Escola pode desenvolver um trabalho para ajudar a família nessas questões de regras e limites, enfim um trabalho entre escola,família e comunidade. O que você acha? Um abraço, Sheila