Como já comentei em outras postagens ficamos atentos ao que acontece ao nosso redor que fale sobre os assuntos estudados na faculdade. No Jornal NH de Domingo 14/06/09 li uma reportagem sobre violência. Alguns dados me chamaram a atenção: São 680 mil sem escola, a maioria formada por crianças negras, indígenas, quilombolas, pobres sob risco de violência e exploração, e com deficiência. Ainda há cerca de 2,5 milhões de crianças e adolescentes menores de 15 anos trabalhando no Brasil.
O psiquiatra Jefferson José Rodrigues Escobar, especializado em infância e adolescência diz: "Com a abertura política passamos do tudo proibido para o tudo permitido, ou seja os pais abriram mão, ainda que involuntariamente da autoridade na formação dos filhos. E é justamente isso que precisa ser resgatado: colocar regras, impor limites e acompanhar com mais atenção o dia-a-dia das crianças."
Fernando Becker, professor titular da Faculdade de Educação da UFRGS e com doutorado em psicologia escolar diz que "a sociedade costuma se enganar sobre a função verdadeira da escola. O ensino formal esclarece, é continuidade de um processo que deve ser iniciado no núcleo da família. mas nem todos percebem isso. Há famílias que se eximem de ensinar coisas básicas aos filhos, como a forma de se portar na rua. A escola cabe apenas prover o indivíduo do conhecimento e da formação que a família não pode oferecer. Por outro lado Fernando explica que o professor deve exercer a autoridade do saber e não do poder. Em caso de violência por parte do aluno deve entregar o caso às autoridades.
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Um comentário:
Oi, Maribel!
Muito interessante a reportagem, mas nós como educadores podemos pensar, em como a Escola pode desenvolver um trabalho para ajudar a família nessas questões de regras e limites, enfim um trabalho entre escola,família e comunidade. O que você acha? Um abraço, Sheila
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