terça-feira, 11 de novembro de 2008

O capitalismo está em nós, assim como o consumismo, pois sempre estamos buscando o ter, em vez do ser e para mudar isso precisamos de “homens novos” que sonhem e lutem por uma sociedade mais justa, mais igualitária, acredito que isso só acontecerá quando mudarmos nossa opinião sobre o que é qualidade de vida, nos questionarmos sobre o que necessitamos mesmo para sermos felizes, e aí então a “revolução” será iniciada, mas de forma lenta, pois é um processo de conscientização muito profundo que envolve toda a sociedade em seus mais diversos aspectos, no entanto a esperança está em cada um de nós.

Trabalho docente

Destaco como principal desafio de minha carreira o trabalho com a inclusão, pois quando assumi o concurso na Educação Infantil sentia-me despreparada, pois o magistério não nos colocava em salas de Educação Infantil, porém minha motivação era maior que a dificuldade, confesso que fiquei apavorada em saber que teria na sala uma menina dow. E hoje quando vejo que sozinha tive que aprender a me comunicar de forma diferente, compreender, ensinar e deixar marcas na vida de uma pessoa percebo o quanto é grandioso o nosso trabalho docente, e que dentro de nós há algo chamado vocação mesmo, e o trabalho com a inclusão se encaixa na seguinte fala de Tardif: "Baseia-se em emoções, em afetos, na capacidade não somente de pensar os alunos, mas igualmente de perceber e de sentir suas emoções, seus temores, suas alegrias seus próprios bloqueios afetivos”.
O projeto de psicologia sobre a "Melhor idade" foi mais prático, mais envolvente, o grupo estava animado, dividíamos as tarefas, agora já está concluído. Foi um aprendizado para nossas vidas, para repensarmos nossas ações, valorizarmos o idoso, respeitarmos seus direitos, nos preparar para chegar nesta fase da vida com tranquilidade. Também a comparação entre moradias, convivência dos idosos foi importante para analisarmos a realidade da sociedade.

Projetos de Aprendizagem

Já trabalho com projetos de aprendizagem desde o ano de 2004, quando ouvi falar achei muito difícil, mas com o livro de Fernando Hernández e uma palestra com Emília Cypriano, pude entender melhor, existem 10 passos para realizar o projeto. Achei muito confuso o modo como ele foi explicado e conduzido na primeira aula. Na disciplina de Artes do semestre passado ele estava mais de acordo com a realidade. O bom seria que cada um pudesse realizar um projeto de aprendizagem em sua turma.
O nosso projeto é de interesse de todos do grupo, é um assunto que nos preocupa, já trabalho o assunto água com meus alunos e pesquisas especificamente sobre o Rio dos Sinos foi um incentivo para mim e para eles. Fizemos atividades muito significantes, claro que o trabalho em grupo tem suas dificuldades, divergência de opiniões, dificuldade de reconhecer o outro, de perceber o envolvimento do outro, as dificuldade que outras pessoas também enfrentam, por isso a importância do conhecer e não julgar.
Agora percebo que estamos no caminho certo, que sabemos o que queremos descobrir, onde como e com quem que depois das certezas e dúvidas é o que nos guia.
Muito importante a oportunidade que teremos de expor, contagiar as pessoas sobre este aprendizado e também fazê-las refletir sobre a ação do homem.