quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Eseu Nome é Jonas

Com o filme pude sanar algumas dúvidas a respeito da cultura surda, comparar como era antigamente, compreendi que havia muitas teorias sobre o assunto, por isso alguns surdos hoje lêem lábios, porque existiam teorias de incentivo a fala, mesmo que isso fosse mais difícil, também percebe-se através do filme que estes não pareciam felizes. Assim também entendi um pouco mais da cultura surda, pois nas cenas finais, a personagem Janny (mãe de Jonas) se encontra com várias pessoas surdas que usam a língua de sinais e demonstram ser muito felizes, o que também torna-se a solução para a vida de Jonas.
Emocionei-me várias vezes durante o filme, principalmente quando o personagem Jonas não era compreendido, quando expressava sentimentos de raiva ou medo. O bom é que no final ele mesmo pode compreender muitos fatos de sua vida, inclusive a morte de seu avô que tanto gostava.
Um fato que gostaria de comentar é sobre o final do filme, sem legenda, foi o que mais chamou a atenção entre as colegas que conversei, pois pensamos que foi proposital para nos sentirmos, nos colocarmos no lugar de alguém que não escuta, assim me senti, e ainda comentei que os primeiro sentimentos que nos despertam é a exclusão e a raiva por não conseguirmos participar do que está acontecendo.
Na atualidade percebo que o diagnóstico de crianças surdas já vem na faixa etária até os dois anos de idade, o primeiro passo dos pais é procurar cirurgias de reparação ou cura, aparelhos auditivos, e então orientados por alguém (médico, professor, fonoaudióloga) é que procuram uma escola para deficientes auditivos e iniciam a fase de aceitação, enfrentam também o preconceito, mas penso que já diminuiu bastante, inclusive os ouvintes sentem-se envergonhados por não saber LIBRAS.
Enfim, considero que o mais importante nessas situações é o trabalho com os sentimentos, sentimentos de carinho, aceitação, vontade de buscar, de lutar. Estar em interação com outras pessoas a fim de nos relacionamentos encontrarem os meios para tornar melhor a vida de todos.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Maribel! Muito interessante as reflexões que trazes nessa postagem. Além de destacares aspectos do filme, comentas cenas que te sensibilizaram e te fizeram pensar na educação dos surdos. Abração