segunda-feira, 29 de junho de 2009

Entre os muros da escola

O filme Entre os muros da escola, passa-se na França, a maioria das cenas apresenta uma turma de alunos entre 16/17 anos, na sala tem várias etnias. Representa a realidade mesmo, isso que gostei, mostra um professor que acima de tudo é humano, como todos, erram e acertam, expressam suas opiniões e sofrem as consequências por isso, assim como no filme os alunos também tinham o direito de se expressar e isso gerava atritos, pensamentos e opiniões diferentes, julgamento das atitudes e comportamento. A faixa etária que trabalho é bem diferente e aqui no sul ou propriamente em Sapiranga não temos alunos de diferentes etnias, pois a raça predominante é o branco, porém mesmo através de gravuras ou filmes ressalto a importância de expormos a realidades aos nossos alunos para que desde pequenos aprendam a conviver com as diferenças e respeitar a todos independente de cor, raça, situação social.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mais reflexões

Ainda acrescentaria um fato que ocorreu essa semana, sobre meu estudo de caso, sobre Educação Especial, a importância do interesse familiar e da relação entre família e escola.
Na Zero Hora saiu uma reportagem sobre Autismo Infantil, havia um depoimento de uma mãe sobre seu filho, quem trouxe a reportagem para a escola foi a mãe de meu aluno, com diagnóstico de autismo, e nos falou que como o P. era parecido com aquele menino da reportagem, falou que tinha vontade de participar de algum grupo de mães com problemas especiais, nos comprometemos de enviar pesquisas e leituras para ela, e tem um site muito interessante na própria zero hora http://www.zerohora.com/meufilho

terça-feira, 23 de junho de 2009

Nossos Índios

Há um tempo atrás quando falávamos em descobrimento do Brasil nem era citado o nome dos índios e lembrávamos deles no dia 19 apenas pintando a cara com tinta têmpera, confeccionando cocares e fazendo cruzadinhas sobre o local onde moravam (oca) do que viviam (caça e pesca) e fina lizava-se o assunto.
Percebo que hoje esse contexto já está se modificando, eu pessoalmente não enfatizo Pedro Álvares Cabral, e tento mostrar que na verdade os portugueses invadiram a terra dos índios. A cultura do índio foi menosprezada, sofreu escravidão, repressão, aprendeu outra cultura de forma forçada, o que fez o índio sentir vergonha da sua própria cultura, de negar-se a ser índio, não tinha mais auto-estima.
Hoje felizmente nossos índios estão passando por um processo chamado etnogênese, que busca novamente o orgulho de ser índio, que recupera suas tradições, incentiva a auto-estima indígena. Além disso estabelece a política pan-indígena que encerra as guerras entre tribos indígenas, e passam a viver como amigos, parentes. As novas gerações também têm noção da importância de acompanhar a “modernidade”, porém valorizando sua história, sua tradição. Sabe-se de índios que já estão cursando o ensino superior e por coincidência a faculdade que têm preferência é a medicina. Nós mesmos muitas vezes já buscamos a “medicina indígena” através de chás e receitas para diversas doenças.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Estudo de caso

O estudo de caso nos permite rever a inclusão que deve acontecer de dentro para fora e não simplesmente o aluno ser colocado na escola. Ao observarmos e interagirmos com nossa criança que foi o estudo de caso aprendemos a ter um olhar mais atento, diria até crítico, analisando e pesquisando a situação por diversos ângulos. Semana passada conversei bastante com um psicólogo sobre o caso que tenho na sala, infelizmente no local que procurei não há vagas para ele, o que dificulta a situação, o bom é que recebi auxílio, tentando compreender um pouco mais, porém na verdade percebo que nós professores mesmo sem ter o conhecimento devido fazemos o papel de psicólogos.Me interesso muito por esta área, e às vezes sentar e escutar a família da criança já contribui para uma melhora no desenvolvimento da criança e facilita a relação entre família e escola.

Tempo, tempo...

Mais um semestre está chegando ao final e dá um nó em nossas cabeças, datas para entregar, boletins para elaborar. Nós fazemos nosso tempo e nessas últimas duas semanas organização é fundamental, difícil mas fundamental, o melhor é sentarmos na frente do computado r ir pensando em tudo que queremos registrar, pois as aprendizagens são tantas que é difícil selecionar, desde o primeiro workshop tive a idéia que poderíamos ter a liberdade de escolher um assunto ou disciplina em que tivemos mais aprendizagem, mais atividades aplicadas com nossos alunos, o que seria mais significativo apresentarmos neste dia.

Sala de aula construtivista

Relacionando a ação realizada com a Pedagogia Interacionista destaco o que diz Paulo Freire: “ O professor além de ensinar, passa a aprender; e o aluno, além de aprender, passa a ensinar. Nessa relação, professor e alunos avançam no tempo.”
Portanto, para aprender e ensinar é preciso haver a troca de conhecimentos, a valorização do que o outro já sabe, de sua cultura, de sua realidade. Nessa Pedagogia há um conjunto, há uma relação entre professores e alunos, o professor traz materiais e prepara sua aula pensando no que vai significar para seu aluno e se está de acordo com sua realidade, se a atividade é apropriada para a faixa etária das crianças e se oportuniza a aprendizagem de acordo com o ritmo próprio de cada um Através de questionamentos o professor incentiva o aluno a pensar, refletir. Através da curiosidade o aluno busca, constrói o seu conhecimento.
Enfim nessa sala de aula o aprendizado se dá de forma prazerosa, há a descoberta, e a interação uns com os outros com o objetivo de aprender e desenvolver.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Inclusão

A cada estudo descobrimos novos tipos de deficiências e cada caso é diferente, cada deficiência tem seus casos raros e atípicos, tornando difícil um diagnóstico preciso, não existem regras, aprendemos na prática o que pode ser realizado, o que dá certo o que não dá. À partir dos textos e fórum fiz um levantamento de sugestões referentes a inclusão:
Diagnóstico;
Contato com profissionais;
Acompanhamenro da família;
Redução do número de alunos na sala de aula;
Atendimento especializado fora e dentro da escola, observando a criança no grupo;
Materiais didáticos;

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Continuação de projetos

A continuação de projetos nos faz uma auto análise, pois temos que nos reorganizar sobre o mesmo assunto avaliando o que aprendemos, o que ainda queremos aprender,nos questionar sobre novas certezas e dúvidas e buscar na realidade o que está acontecendo sobre aquele assunto.

Civilização?

O homem aprendeu a comunicar-se, a vestir-se, criou máquinas, fez grandes inventos, foi á Lua, sua intelectualidade aumenta a cada dia, e assim acha que saiu da barbárie e já é civilizado, porém deixa acontecer, se levar por outras situações que pode se considerar mais barbáries ainda, ás vezes até ridícula, é só nos perguntarmos; o que estamos fazendo com nosso planeta, que filhos queremos deixar para nosso mundo. É só lembrarmos que os recursos naturais são os mesmos de sempre, mas a população não. Temos a tecnologia e os inventos mas ainda não sabemos usar para praticar o bem de todos, o bem que beneficia a todos, que incentiva a transformação, novas atitudes que possam recuperar o mal que já fizemos.

Violência, Porquê?

Como já comentei em outras postagens ficamos atentos ao que acontece ao nosso redor que fale sobre os assuntos estudados na faculdade. No Jornal NH de Domingo 14/06/09 li uma reportagem sobre violência. Alguns dados me chamaram a atenção: São 680 mil sem escola, a maioria formada por crianças negras, indígenas, quilombolas, pobres sob risco de violência e exploração, e com deficiência. Ainda há cerca de 2,5 milhões de crianças e adolescentes menores de 15 anos trabalhando no Brasil.
O psiquiatra Jefferson José Rodrigues Escobar, especializado em infância e adolescência diz: "Com a abertura política passamos do tudo proibido para o tudo permitido, ou seja os pais abriram mão, ainda que involuntariamente da autoridade na formação dos filhos. E é justamente isso que precisa ser resgatado: colocar regras, impor limites e acompanhar com mais atenção o dia-a-dia das crianças."
Fernando Becker, professor titular da Faculdade de Educação da UFRGS e com doutorado em psicologia escolar diz que "a sociedade costuma se enganar sobre a função verdadeira da escola. O ensino formal esclarece, é continuidade de um processo que deve ser iniciado no núcleo da família. mas nem todos percebem isso. Há famílias que se eximem de ensinar coisas básicas aos filhos, como a forma de se portar na rua. A escola cabe apenas prover o indivíduo do conhecimento e da formação que a família não pode oferecer. Por outro lado Fernando explica que o professor deve exercer a autoridade do saber e não do poder. Em caso de violência por parte do aluno deve entregar o caso às autoridades.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Reflexão Interdisciplinar

É íncrivel como parece que tudo se une aos assuntos que estamos estudando, talvez porque a gente mesmo presta mais atenção. No Jornal Nacional um sociólogo estava opinando sobre as cotas raciais, sua opinião era favorável as cotas para todas as pessoas que não tivessem condições financeiras independente da cor. Na plenária que participei foram abordados muitos assuntos sobre deficiência, educação ambiental e um juiz também comentou sobre índios que estão na faculdade, cursando medicina, mas que enfrentam muito preconceito. Já crescemos muito, já aprimoramos nossas idéias, mudamos alguns conceitos e pré conceitos, porém ainda há muito que se estudar, evoluir e auxiliar cada um na luta pelos seus direitos, tanto como o negro, o deficiente, o índio, o pobre.
O bom do nosso aprendizado na faculdade é isso, estarmos conectados com a realidade, analisar a realidade, nos inserir nela e contribuir com as mudanças que devem acontecer.