Sou suspeita em falar sobre PAS, porque ADORO trabalhar assim, mas no começo, não foi fácil. A diretora trouxe o livro de Fernando Hernandez, achei muito complicado, fazíamos reuniões tipo capacitações sobre projetos. Até que construiu-se 10 passos para aplicar o PA, esses dez passos também aprendi em um seminário na FACCAT com a Emília Cypriano. No seminário ela passou os dez passos e mostrou a filmagem da elaboração de um projeto de uma professora gestante, onde os alunos fizeram o projeto em relação a gravidez da professora.
Meu primeiro projeto foi sobre PIPAS mas hoje quando analiso vejo que só parti de um tema interessante e fui para dúvidas e certezas, lembro que quando voltei das férias perguntei aos alunos se queriam aprender outra coisa, pois achei que já tínhamos descoberto muitas coisas e eles disseram que não, que ainda faltava saber e fazer muitas outras coisas sobre pipas. Enfim o projeto foi muito marcante. No segundo a diretora estava junto e percebi como ainda tinha muito a aprender pois escutei os alunos e queria eu inventar o título do projeto já que alguns falaram em flores outros em animais, sugeri que fizéssemos um projeto sobre a natureza. Não é assim agora cada grupo poderia argumentar para escolhermos um projeto e no Ensino Fundamental, Médio ou Superior cada grupo pode fazer o seu projeto mas na Educação Infantil como o professor coordena é melhor ter um por turma. Então, a caminhada é longa não é no primeiro que vai dar certo, também as formas de fazê-lo acontecer devem ser adaptadas a faixa etária da turma, a listagem de conteúdos, a realidade da turma, sempre tirando um tempinho para escutar os alunos, valorizar suas colocações, e lembrando que o projeto deve ir além...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
PA
Considero muito importante o debate sobre as teses do PA, assim podemos expressar o que pensamos sobre seu processo, sua aplicação, e os professores também têm a oportunidade de analisar o que já sabemos e o que podemos aprender sobre projetos afim de aperfeiçoarmos o conhecimento sobre PAS.
Libras
Gostei muito da aula de Libras, já tive contato com alunos surdos, trabalhei em uma escola que também tinha a APADA em seu prédio e meus alunos tinham aula de Libras com um professor surdo, fazia as aulas junto mas confesso que me esqueci muito, pois não pratiquei mais. Até ganhei meu sinal. Acho importante termos essa disciplina e que bom que este campo está se abrangendo, assim todas pessoas podem conhecer e saber mais sobre a Língua de Sinais.
Um pouco de EJA
O Brasil se constitui de muitos tipos que o habitam e o constituem “ oficial e real, o tradicional e o moderno, capital e interior, urbano e rural, cosmopolita e provinciano, litoral e sertão” e na visão educacional temos os “letrados e iletrados e alfabetizados e analfabetos”. Devido as consequências do passado e a evasão escolar, institui-se a EJA que “é uma categoria organizacional constante da estrutura da educação nacional, com finalidades e funções específicas e representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e leitura”, assim justifica-se um dos principais objetivos da EJA, reparar essa realidade no contexto social e histórico visando uma igualdade de direitos, uma inserção a atividades sociais, assim como pensa-se em uma pedagogia voltada somente a EJA não somente com a finalidade de alfabetizar mas sim introduzir uma educação continuada a pessoas que já têm experiência de vida.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Falar, ler, escrever...
Observando o cotidiano escolar e convivendo com diferentes pessoas de diferentes idades percebo que a maioria das pessoas tem um jeito para falar escrever e ler, poucos lêem, alguns escrevem bem, mas ao falar nem sempre respeitamos a língua portuguesa, sua gramática. Também existem as escritas formais e informais, assim como falas formais e informais, se nos organizamos para escrever para um trabalho, utilizamos a gramática, tentamos corrigir a ortografia, para uma apresentação de trabalho também escrevemos antes, até decoramos o que falar preocupados em “fazer bonito”. Além disso encontramos as pessoas letradas e as alfabetizadas, hoje muitos apenas sabem ler e escrever mas não se interessam pela leitura de uma reportagem sobre o que acontece no mundo e uma pessoa letrada ás vezes lê e sai comentando, dividindo a informação adquirida pelo seu próprio interesse.
Mas enfim, analisando a leitura, escrita e oralidade no contexto escolar, vejo que a forma de avaliar o aluno ainda é o maior contraste, pois nem sempre é oferecido ao educando falar, ler ou escrever sobre um assunto de seu interesse, um assunto que ele possa buscar, pesquisar sinta entusiasmo para aperfeiçoar essas aptidões. A oportunidade de uma maior flexibilidade poderia tornar possível um melhor aprendizado em relação a leitura e escrita.
Mas enfim, analisando a leitura, escrita e oralidade no contexto escolar, vejo que a forma de avaliar o aluno ainda é o maior contraste, pois nem sempre é oferecido ao educando falar, ler ou escrever sobre um assunto de seu interesse, um assunto que ele possa buscar, pesquisar sinta entusiasmo para aperfeiçoar essas aptidões. A oportunidade de uma maior flexibilidade poderia tornar possível um melhor aprendizado em relação a leitura e escrita.
Comênio
Destaco do índice da didática Magna as seguintes idéias de Comênio: COMÊNIO, João Amós. Didácta Magna: tratado da arte de ensinar tudo a todos. 4. ed. Lisboa: FundaçãoCalouste Gulbenkian, 1996. 525 p. “O homem é a mais alta, a mais absoluta e a mais excelente das criaturas. As escolas podem ser reformadas. Fundamentos para ensinar e aprender com facilidade. Esses elementos são os que acredito encontrar em minha prática pedagógica, pois o princípio de se ensinar é acreditar no homem, acreditar no ser humano; outro ponto que Comênio já analisava è que as escolas podem ser reformadas, depois de tanto tempo eu já diria devem ser reformadas e devemos buscar uma metodologia em que se ensine e se aprenda com facilidade, não um ensino sem prazer, sem entusiasmo, por isso acredito estar nessa busca, pois na Educação Infantil, ensinamos e aprendemos sem cobrança, aprendemos brincando e aprendemos para sempre não só para uma específiva prova.
Concluindo, ainda no meu contexto de trabalho vejo que tenho a oportunidade de respeitar o ritmo de cada aluno, ensinar gradativamente, com alguns alunos o relacionamento sempre tem maiores dificuldades, mas primo por isso, porque uma boa relação professor/aluno facilita o aprendizado, assim como consigo oferecer através dos Projetos de Aprendizagem um ensino que torne o aluno um pesquisador que vai em busca do que quer aprender.
Concluindo, ainda no meu contexto de trabalho vejo que tenho a oportunidade de respeitar o ritmo de cada aluno, ensinar gradativamente, com alguns alunos o relacionamento sempre tem maiores dificuldades, mas primo por isso, porque uma boa relação professor/aluno facilita o aprendizado, assim como consigo oferecer através dos Projetos de Aprendizagem um ensino que torne o aluno um pesquisador que vai em busca do que quer aprender.
Autonomia e Criatividade
De acordo com a faixa etária que trabalho (3 ANOS) ofereço atividades como jogo simbólico, desenhos livre com vários materiais, porém não gosto de oferecer desenho pronto para pintarem, também atividades de expressão corporal, como trazer um banco ou colchão para a sala e pedir que cada criança invente um jeito de passar pelo banco ou colchão. Na Educação Infantil vejo que ainda é possível se pintar uma flor colorida, um mar rosa, uma árvore azul e um céu preto, e mais incrível ainda explicar desenhos sem formas definidas, o que é fantástico.
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